segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Crítica do filme - O Exterminador do Futuro: Gênesis

Nostalgicamente Divertido

Como diria nosso ilustre Mario Quintana “O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente”. E no filme de “Exterminador do Futuro: Gênesis”, apesar dos problemas de direção inexperiente, o roteiro bastante confuso e atuações mediana, o seu passado é reverenciado e a diversão é garantida mesmo com a crítica especializada tecendo a mão no filme.

A estória se passa em 2029, a resistência humana contra as máquinas é comandada por John Connor (Jason Clarke). Ao saber que a Skynet enviou um exterminador ao passado com o objetivo de matar sua mãe, Sarah Connor (Emilia Clarke), antes de seu nascimento, John envia o sargento Kyle Reese (Jai Courtney) de volta ao ano de 1984, na intenção de garantir a segurança dela. Entretanto, ao chegar Reese é surpreendido pelo fato de que Sarah tem como protetor outro exterminador T-800 (Arnold Schwarzenegger), enviado para protegê-la quando ainda era criança.

O Roteiro de Laeta Kalogridis e Patrick Lussier deixam os espectadores bastante perdidos sobre o enredo do filme, muito por culpa das diversas viagens do tempo que ocorrem na trama, muitas vezes era difícil entender as explicações para tantas viagens e nisso as dúvidas pairavam em mim enquanto filme se seguia. Não é como os filmes de Lars Von Trier que você não entende de primeira e vai assistir de novo, por que simplesmente cria tantas reviravoltas que o torna duvidoso mesmo.

As atuações não deixam a desejar, mas também não está acima da média. Dos atores citados: Jason Clarke por Jonh Connor (A Hora Mais Escura), Emilia Clarke por Sarah Connor (Game of Thrones) e Jai Courtney por Kyle Reese (Divergente) —, quem sabe o que tenha sobressaído se seja Jason Clark, porém nada de grandioso. Já Schwarzenegger consegue com bastante com sua característica original transmitir essa incompatibilidade humana no robô com humor único, principalmente com o bordão “Velho, mas não obsoleto”. A direção poderia trabalhar melhor as cenas de ação e criar algo mais original, talvez num diretor mais experiente o filme ganhasse mais autencidade, porém o filme consegue divertir e esse aspecto é importante.


O ponto alto do filme são as diversas referências aos dois primeiros filmes da Franquia, que os fãs percebem ao decorrer da obra, e esse sentimento nostálgico meio pastiche, diverte e suprime alguns problemas que o longa, ainda que o trailer tenha despojado um spoiller daqueles, ele entretêm e cria a ilusão que todos esperam do cinema, então assistam, não levem a sério e revivam um dos melhores filmes sobre ficção cientifica já feitos.


NOTA 8,0

FICHA TÉCNICA

Nome Original: Terminator: Genisys
Direção: Alan Taylor
Roteiro:  Laeta Kalogridis e Patrick Lussie
Gênero: Ação/Ficção Científica
Origem: Estados Unidos
Duração 119 minutos
Ano: 2015


Trailer legendado



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