Autor: Jean Claude Bernardet
Editora: Brasiliense
Ano de lançamento: 2001
Número de páginas: 64
Em 28 de dezembro de 1895, Paris assistiu a primeira
exibição pública do "cinematógrapho". Mas nem seus próprios
criadores, os irmãos Lumière, acreditavam no sucesso daquele aparelho
inicialmente projetado para pesquisas científicas de movimentos. Quase um
século depois, o cinema se transformou no mais fantástico criador de ilusões,
cuja "impressão de realidade" às vezes se presta à dominação
ideológica e comercial.
Sobre o Autor
Nascido na Bélgica, de família francesa, Jean-Claude passou
a infância em Paris, e veio para o Brasil com sua família aos 13 anos,
naturalizando-se brasileiro em 1964. É diplomado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris) e doutor em
Artes pela ECA (Escola de Comunicações e Artes) da USP.
Interessou-se por cinema a partir do cineclubismo, e começou
a escrever críticas no jornal O Estado de São Paulo a convite de Paulo Emílio
Salles Gomes. Tornou-se grande interlocutor do grupo de cineastas do Cinema
novo, e especialmente de Glauber Rocha, que rompeu com ele a partir da publicação
de Brasil em Tempo de Cinema (1967). Foi um dos criadores do curso de cinema da
UNB, em Brasília, e deu aulas de História do Cinema Brasileiro na ECA, até se
aposentar em 2004.
Além de sua importância como teórico, é também ficcionista,
com quatro volumes publicados. Participou de vários filmes, como roteirista e
assistente de direção, eventualmente como ator em pequenos papéis. Nos anos
1990 dirigiu dois ensaios poéticos de média-metragem: São Paulo, Sinfonia e
Cacofonia (1994) e Sobre Anos 60 (1999).
É também inventor do brinquedo infantil Combina-cor, lançado
pela Grow.
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